Lonely Mountains: Downhill – Análise
Pelas mãos da Megagon Industries chega-nos Lonely Mountains: Downhill, um jogo de “downhill” que contrasta o ambiente calmo dos seus cenários com uma jogabilidade frenética. Apesar da sua aparência simplista nos remeter para uma experiência genérica voltada para sessões de jogo mais descontraídas, como a que se encontra nos dispositivos móveis, rapidamente percebemos que o jogo não podia estar mais longe dessa realidade.
Com uma progressão gradual que apresenta o jogador às mecânicas através de pequenas notas introdutórias, Lonely Mountains tem uma curva de aprendizagem moderada. Quando se atinge um certo nível de mestria o jogo já permite uma exploração intensa e criativa dos cenários. Estão aqui dezasseis pistas com uma versatilidade que raramente se encontra em jogos semelhantes. As combinações são imensas e a experiência é extremamente recompensadora quando se descobre uma nova forma do jogador se adaptar a um trajeto.
Embora a exploração simples e demanda pelo melhor tempo representem uma motivação suficiente, Lonely Mountains: Downhill começa a impor os seus próprios objetivos como um limite de tempo ou um número máximo de despistes até terminar o percurso sem pontos de controlo ou acidentes. O ambiente audiovisual tenta reforçar a sensação de serenidade que se encontra quando estamos sozinhos na natureza, sem música e com efeitos sonoros procedentes da fauna local. A presença de vida selvagem nos trilhos aparece de forma completamente aleatória, trazendo ao jogo um elemento mais realista, ao mesmo tempo que também pode representar problemas quando, por exemplo, um bando de pássaros surge a voar em frente à câmara num momento que exige concentração máxima.
Ao longo do jogo é possível desbloquear novos elementos como bicicletas com variações visíveis no seu desempenho e que podem ser determinantes na nossa performance em cada trilho. Chega à Nintendo Switch com determinadas limitações técnicas, sendo frequentes algumas flutuações no desempenho do jogo, quer no ecrã de televisão, quer no ecrã da consola.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade exímia
- Ambiente sonoro
- Versatilidade das pistas
Pontos negativos
- Limitações técnicas
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.
Experimentei este numa versão em desenvolvimento e em poucos segundos, a jogabilidade passa de simpática a infernal. Mas nunca deixa de nos cativar, impossível resistir a pegar nele outra vez.
Terminei a análise e continuo a jogar diariamente. Viciante como poucos…
Realmente parece bem interessante.