Jump King – Análise
Jump King é daqueles jogos criados com o propósito óbvio de deixar os jogadores furiosos. Com uma premissa e mecânica simples mas enganosamente difícil de executar corretamente, Jump King dá muito que falar. Com o objetivo simples de chegar ao cume, onde se encontra uma mulher sedutora, o jogador começa Jump King no ponto mais baixo, com algumas plataformas largas e onde a mecânica principal (o salto) é simples de aprender. Este salto não é o movimento a que estamos habituados na maioria dos jogos de plataformas mas antes uma mecânica de arrancar os cabelos, deliberadamente difícil e enfurecedora. Felizmente para Jump King, também é simples o suficiente para ganhar algum ritmo na sua execução, mas muito do desenho dos níveis é deliberadamente feito para forçar o jogador a cair ou a executar os saltos mais complexos com a máxima precisão.
Como já foi dito, Jump King é enganosamente difícil no que conta às mecânicas de salto, e também é implacável no que diz respeito a pequenos erros que podem por vezes custar muito dos avanços mais difíceis. Especialmente perto do final, em que teremos de nos debater com elementos como gelo e neve, Jump King não deixa nada ao acaso e torna algo que poderia ser uma coisa fácil numa tarefa monstruosa para completar.
A direção artística, baseada no estilo conhecido como “pixel art”, é bastante convidativa e o pormenor nos cenários não deixa de ser interessante quanto mais saltamos a caminho do ponto mais alto. Para um jogo relativamente curto, apresenta bastante variedade de ambientes até chegarmos ao cume. Devido à dificuldade em subir, é uma autêntica maravilha quando finalmente chegamos a uma nova área e vislumbramos um espaço diferente.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Simples de aprender, difícil de dominar
Pontos negativos
- Extremamente frustrante
O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.