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Jump King – Análise

Jump King é daqueles jogos criados com o propósito óbvio de deixar os jogadores furiosos. Com uma premissa e mecânica simples mas enganosamente difícil de executar corretamente, Jump King dá muito que falar. Com o objetivo simples de chegar ao cume, onde se encontra uma mulher sedutora, o jogador começa Jump King no ponto mais baixo, com algumas plataformas largas e onde a mecânica principal (o salto) é simples de aprender. Este salto não é o movimento a que estamos habituados na maioria dos jogos de plataformas mas antes uma mecânica de arrancar os cabelos, deliberadamente difícil e enfurecedora. Felizmente para Jump King, também é simples o suficiente para ganhar algum ritmo na sua execução, mas muito do desenho dos níveis é deliberadamente feito para forçar o jogador a cair ou a executar os saltos mais complexos com a máxima precisão.

Como já foi dito, Jump King é enganosamente difícil no que conta às mecânicas de salto, e também é implacável no que diz respeito a pequenos erros que podem por vezes custar muito dos avanços mais difíceis. Especialmente perto do final, em que teremos de nos debater com elementos como gelo e neve, Jump King não deixa nada ao acaso e torna algo que poderia ser uma coisa fácil numa tarefa monstruosa para completar.

A direção artística, baseada no estilo conhecido como “pixel art”, é bastante convidativa e o pormenor nos cenários não deixa de ser interessante quanto mais saltamos a caminho do ponto mais alto. Para um jogo relativamente curto, apresenta bastante variedade de ambientes até chegarmos ao cume. Devido à dificuldade em subir, é uma autêntica maravilha quando finalmente chegamos a uma nova área e vislumbramos um espaço diferente.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
7 10 0 1
Jump King é um jogo curto que tanto pode demorar horas ou minutos, dependendo da habilidade do jogador a habituar-se aos saltos mais complicados. É sem dúvida um jogo viciante, bem como um favorito da comunidade de “speed running”, até porque Jump King conta com um temporizador além do número total de saltos executados para chegar ao topo. Um jogo curto com uma premissa simples, mas que está longe de ser simples para terminar.
Jump King é um jogo curto que tanto pode demorar horas ou minutos, dependendo da habilidade do jogador a habituar-se aos saltos mais complicados. É sem dúvida um jogo viciante, bem como um favorito da comunidade de “speed running”, até porque Jump King conta com um temporizador além do número total de saltos executados para chegar ao topo. Um jogo curto com uma premissa simples, mas que está longe de ser simples para terminar.
7/10
Total Score

Pontos positivos

  • Simples de aprender, difícil de dominar

Pontos negativos

  • Extremamente frustrante

André Reis

O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.