SpongeBob SquarePants: Battle for Bikini Bottom – Rehydrated – Análise
SpongeBob SquarePants: Battle for Bikini Bottom – Rehydrated é um jogo de plataformas baseado na conhecidíssima série de animação e que marcou presença na Nintendo GameCube em 2003, bem como no Game Boy Advance. Passadas quase duas décadas, regressa às plataformas Nintendo sob a forma de uma versão revista e atualizada .
As personagens mais conhecidas da série estão de volta, bem como as suas vozes originais, devidamente traduzidas para vários idiomas. O enredo e o humor “nonsense” da série versam sobre mais um plano diabólico do terrível Plankton. A banda sonora levou uma afinação face à versão original, mas as composições são maioritariamente curtas, ao contrário da exploração dos níveis, o que leva a que a mesma faixa se repita vezes sem conta e se torne cansativa de ouvir. Os níveis seguem o padrão da sua época, que teve Super Mario 64 como o expoente máximo. Apresenta mapas tridimensionais de exploração livre e bastante alargada, bem como imensos objetos colecionáveis para descobrir.
Há cem espátulas douradas para apanhar, espátulas essas que constituem as chaves para desbloquear os níveis seguintes. Podemos também procurar as meias perdidas de Patrick e trocar objetos brilhantes por espátulas. Os níveis apresentam temáticas variadas e baseadas em locais populares da série, que introduzem conceitos novos de forma gradual. A maior parte assenta na exploração de objetos colecionáveis e inclui momentos de ação furtiva para quebrar uma certa reptitividade típica dos jogos de plataformas. A jogabilidade mantém os padrões de qualidade do original, com as devidas revisões para tornar esta encarnação mais simples e intuitiva. Existem três personagens jogáveis, todas com as suas particularidades e cada uma com características mais adequadas a locais diferentes. A troca de personagens funciona apenas em locais específicos representados por estações de autocarro, mecânica que por vezes quebra o ritmo de jogo pela sua localização errática.
Esta nova versão dá a possibilidade de explorar conteúdo que foi planeado para o jogo original mas que acabou por não fazer parte da obra que viu a luz do dia. As razões que levaram a essa escolha são evidentes: trata-se de conteúdo que não segue os padrões de qualidade do resto da experiência. Não deixa de ser uma curiosidade histórica interessante. Já a componente multijogador é nova e permite explorar ilhas e sobreviver a hordas de inimigos, mas trata-se de uma componente claramente secundária e pouco trabalhada. Além do desenho dos mapas poder dificultar o combate, a experiência é repetitiva e falta-lhe sentido de propósito. Junte-se a tudo isto as limitações técnicas do jogo, que aqui estão muito mais em evidência. As quebras de desempenho são também frequentes em situações de combate intenso.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Atualização visual
- Jogabilidade exímia
- Imenso conteúdo para apreciadores da série
Pontos negativos
- Tempos de carregamento longos
- Algumas quebras de fluidez
- Multijogador pouco trabalhado
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.