Namco Museum Archives Vol. 1 & 2 – Análise
As coletâneas de jogos clássicos já fazem parte do panorama e para a Namco, este tipo de oferta está longe de ser uma novidade. Com um legado riquíssimo, a Namco soube desde cedo capitalizar a sua herança e conta já com várias coletâneas numa série de plataformas. Namco Museum Archives divide-se em dois volumes de características semelhantes, distinguindo-se pelos jogos incluídos e sem qualquer razão aparente para esta separação que não a estratégia comercial. Embora coleções como estas não sejam novidade, isto não se reflete minimamente na apresentação dos dois jogos. Menus pouco elaborados e demasiado simplistas fazem pouco para se destacar das ofertas semelhantes de outras editoras, chegando mesmo a perder por comparação a coletâneas anteriores da própria Namco.
Estamos perante dois volumes recheados de clássicos, muitos deles jogos que ajudaram a definir os seus respetivos géneros. No primeiro contamos com nomes como Galaxian, Mappy e o grande Pac-Man, bem como Pac-Man Championship Edition, uma versão do jogo em 8-bit, mas também clássicos como Xevious, Dig Dug, Sky Kid, The Tower of Druaga, Dragon Spirit: The New Legend e Splatterhouse: Wanpaku Graffiti. De salientar a presença ainda de Dragon Buster, um jogo originalmente exclusivo do mercado nipónico. No segundo volume encontramos a mesma variedade, desta vez com algumas sequelas dos jogos do primeiro volume, como Dragon Buster II, Mappy-Land, Super Xevious e Dig Dug II. A completar o catálogo encontram-se nomes sonantes como Battle City, Pac-Land, Legacy of the Wizard, Rolling Thunder, Mendel Palace e os grandes Galaga e Gaplus.
A emulação é competente em todos os jogos e a divisão entre os dois volumes de jogos mais e menos conhecidos é feita de forma equilibrada para levar o jogador a adquirir ambos. A oferta é limitada à presença dos jogos e apesar da palavra “museu” no nome, não é possível consultar capas, desenhos, curiosidades ou ouvir as bandas sonoras. Esta decisão é ainda mais peculiar quando constatamos que a sua versão japonesa conta com todo esse conteúdo adicional. Existem várias opções de personalização que estão em linha com os padrões deste tipo de coletâneas, como a possibilidade de jogar da forma mais aproximada à obra original através de filtros que simulam um ecrã CRT ou um tratamento visual mais adaptado a ecrãs contemporâneos com a opção “pixel perfect”. A emulação sonora é extremamente competente. A jogabilidade segue na íntegra os padrões dos jogos originais, adicionando a possibilidade de salvaguardar a partida em qualquer momento e de voltar uns segundos atrás, o que é bastante útil quando a ação não corre como esperamos.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Emulação competente
- Opções de personalização de imagem
- Catálogo de jogos de qualidade
Pontos negativos
- Falta de conteúdo adicional
- Menus demasiado simplistas e pouco cuidados
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.