Super Soccer Blast – Análise
Embora os simuladores de futebol mantenham a sua presença em destaque nas listas de vendas ano após ano, a hegemonia das propostas da Electronic Arts seguidas das propostas da Konami tem deixado pouca margem para o aparecimento de novos jogadores. Mesmo assim, alguns estúdios tentam a sua sorte com obras menos realistas que procuram um padrão mais descontraído e voltado para jogadores em busca de uma experiência mais simples.
Super Soccer Blast encaixa neste perfil, oferecendo um simpático jogo de futebol com uma jogabilidade “arcade”. Sem qualquer licença oficial, apresenta oito clubes europeus devidamente camuflados para efeitos legais mas que até um jogador menos versado em futebol identifica facilmente. As seleções nacionais apresentam as cores verdadeiras e as suas respetivas bandeiras. O aspeto mais diferenciador em relação a outras ofertas de futebol é que apesar da variedade de equipas disponíveis, todas elas possuem características semelhantes, algo que enriquece bastante a experiência multijogador, uma vez que os jogadores podem escolher livremente a sua equipa de eleição sem que isso se reflita no seu desempenho.
Os controlos são simples, de curva de aprendizagem reduzida e funcionam de forma satisfatória. Os passes realizam-se de forma eficaz, sendo a grande dificuldade atribuída aos remates. A componente defensiva é equilibrada, o que permite marcações eficazes e cortes limpos sem recurso ao carrinho mas quando usada, a mecânica funciona de forma competente. A direção artística remete para propostas semelhantes da década de 1990, com jogadores num estilo “cartoon” o que fortalece a sua posição de experiência menos realista e descontraida. É possível personalizar a aparência dos jogadores, permitindo aos mais pacientes aproximar os plantéis das equipas reais. E se a sua equipa do coração não se encontra entre as escolhas, é possível adicioná-la a qualquer momento. A vertente multijogador é bem afinada, explorando as capacidades da Nintendo Switch e dando a possibilidade de jogar com o ecrã da consola à frente e com recurso a dois Joy-Con. Esta experiência limitada ao multijogador local carece de qualquer vertente online.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade simples e intuitiva
- Multijogador local divertido
Pontos negativos
- As opções esgotam-se rapidamente
- Falta de capacidades online
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.