Tiny Racer – Análise
Tiny Racer é um jogo de corridas que surpreende ao primeiro contacto pela sensação de velocidade que transmite. Infelizmente as surpresas acabam aqui, sendo que tudo o resto que tem para oferecer é bastante genérico e já visto nos seus congéneres, mas implementado de forma atroz. Existem vários veículos à disposição como um camião, um carro desportivo, um carro da polícia, entre outros.
Apesar das suas características visuais distintas todos os veículos se comportam da mesma forma na pista, representando apenas um aspeto visual diferente. O mesmo se sente em relação às mecânicas da pista onde elementos diferentes representam o mesmo tipo de resposta na condução. Condução essa que é terrível, a jogabilidade é de qualidade duvidosa e a velocidade elevada, que surpreende de início, depressa se torna um problema pelos controlos imprecisos e incoerentes. Para coroar este desastre de viação, temos uma banda sonora desinspirada que apresenta uma rotação contínua de uma faixa de dez segundos.
O posicionamento da câmara é peculiar e torna muito mais difícil a antecipação da pista. Existe ainda uma opção visual que desfoca toda a imagem de fundo e que representa uma verdadeira dor de cabeça, sobretudo quando jogado no ecrã da Switch. Há três modos de jogo disponíveis: “arcade”, torneio e contrarrelógio, que representam aquilo que os seus nomes sugerem. A nível visual, Tiny Racer permite opções de personalização onde podemos escolher um uso mais limitado dos recursos gráficos, com o objetivo de poupar energia, ou um uso pleno do que o jogo oferece. O objetivo é permitir mais horas de jogo no ecrã da Switch mas isto acaba por ser difícil de compreender. A navegação nos menus é simples e intuitiva, resultado da sua natureza simplista.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- O logotipo tem um desenho competente
Pontos negativos
- Banda sonora atroz
- Veículos todos iguais
- A condução, elemento principal do jogo, não funciona
- Opções visuais e de posicionamento da câmara
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.