Rock of Ages 3: Make & Break – Análise
Com toda a sinceridade, julgava que este jogo era sobre o musical e até estava entusiasmado mas assim que pesquisei melhor, a ficha caiu: Rock of Ages 3: Make & Break é um jogo sobre… calhaus. E entre controlar pedras e ver tinta a secar, acho que preferia a segunda, mas há sempre espaço para tudo e se há público para estes minerais, então vamos ver se isto dá alguma pedrada no charco.
Começamos pelo que mais custa: para conseguir ler alguma coisa no jogo, é preciso ter uma valente lupa porque o texto é minúsculo, tanto no ecrã da Switch como numa televisão e isso fez-me passar tudo para a frente para não ter de aumentar a minha graduação. Mas um jogo com esta temática não precisa de tanto texto quando no fundo, é apenas algo que junta um Super Monkey Ball a um “tower defence”, basta seguir a intuição e aprender a errar…e se tivermos sorte, tentar divertirmo-nos um pouco. Infelizmente nem chegamos a isso. O jogo é de tal maneira seco e aborrecido que só apetece pegar nas pedritas e atirá-las à água para ver quantas vezes chapinhavam.
Caso estranhem as minhas tentativas forçadas para fazer trocadilhos é porque estou a tentar encontrar alguma coisa de positivo sobre o jogo, como a grande quantidade de modalidades disponíveis, mas os controlos e a microgestão das rochas também faz lembrar os maus jogos em 3D da série Sonic. Da apresentação não há muito a dizer, já vi estes gráficos nos muitos jogos online que enchem a loja da Nintendo e isso já é outro pormenor para embirrar mais. Um outro aspeto que pode ser divertido é o editor de níveis e respetiva partilha online. É intuitivo e serve como breve distração à mediocridade do resto, mas porquê sujeitar os outros à mesma tortura?
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Editor de níveis
Pontos negativos
- Tudo o resto
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.