Spitlings – Análise
Desenvolvido inicialmente como exclusivo para a plataforma Google Stadia, Spitlings chega agora à Nintendo Switch no que se assume como ”um jogo ‘arcade’ de ação caótica”. O início lento pode afastar os jogadores menos pacientes, mas os que não afastarem os olhos do ecrã vão ter aqui uma experiência exigente e variada, viciante como poucas e com uma faceta multijogador cooperativa até quatro jogadores muito bem implementada.
A aventura principal é apresentada através de dioramas animados que contextualizam a ação e dão a possibilidade de desbloquear novos Spitlings, até termos uma centena deles à escolha e rapidamente o jogo apresenta uma escolha de níveis que avançam em jeito de tutorial camuflado. Adquiridas as mecânicas fundamentais, estas tornam-se o padrão para todo o jogo: simples e intuitivas, a locomoção segue um padrão clássico e usamos a saliva como arma de arremesso finita que tem de ser gerida de forma eficiente. Apesar deste processo cortar bastante o ritmo de jogo, também lhe confere uma componente estratégica interessante, o que acaba por justificar esta opção. Perder uma vida equivale a perder o avanço feito até aí, resultado frustrante mas equilibrado pela escala dos níveis que ajuda a atenuar esta repetição.
Onde o jogo ganha maior dimensão é na sua componente multijogador cooperativa. Esta funciona de forma paralela à aventura principal e permite ultrapassá-la com um desafio acrescido e desafiante. O chamado “Party Mode” também se destaca neste aspeto, onde podemos alterar características como invencibilidade, saliva finita, e outras variantes que vão sendo desbloqueadas na aventura principal.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jobalidade simples e intuitiva
- Multijogador divertido
Pontos negativos
- Repetitivo a curto prazo
- Poucos argumentos para jogar a solo
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.