Worm Jazz – Análise
Worm Jazz é um jogo de “puzzles” que vai buscar mecânicas vistas anteriormente no clássico Snake e junta-as de forma interessante às suas próprias ideias. Controlamos MR. Mark, uma simpática minhoca com uma paixão peculiar por música jazz. Quem conhece o clássico da cobrinha (ou qualquer jogo nele inspirado) vai sentir-se familiarizado com Worm Jazz bem depressa. Apesar disso, o jogo começa com um tutorial obrigatório para integrar o jogador nas suas mecânicas. Eficaz mas desnecessário, dada a simplicidade do conceito.
O objetivo é percorrer os cenários e apanhar comida até desbloquear a maçã dourada, o derradeiro objetivo. À medida que a nossa personagem se vai alimentando, aumenta de tamanho e cresce a dificuldade da sua locomoção, o que obriga o jogador a planear a sua rota para evitar um bloqueio. Ao longo de mais de cinco dezenas de níveis a dificuldade e variedade dos cenários vai aumentando, adicionando portais de teletransporte e labirintos mais complexos. O nosso desempenho é avaliado em estrelas, seguindo o padrão popularizado nos jogos para dispositivos móveis. Além disso, podemos ir desbloqueando novos chapéus para a nossa personagem, um elemento meramente estético mas que recompensa a progressão e o esforço.
Apesar do título, a música jazz acaba por estar menos presente no jogo do que seria de esperar. A banda sonora tem pouca variedade, consiste em apenas três faixas que tocam de forma contínua e apesar de serem eficientes no que diz respeito à sua função e no devido contexto, acabam por saber a pouco no jogo que tem a palavra “jazz” no título. Visualmente o jogo não compromete mas faz pouco para se destacar. Já da longevidade, não se pode dizer que seja longa, uma vez que em poucas horas exploramos tudo o que o jogo tem para oferecer. No entanto, a divisão de níveis é eficaz e garante uma progressão satisfatória. É mesmo referível ter poucos níveis neste formato do que bastantes níveis demasiado repetitivos.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade simples e intuitiva
- Quebra-cabeças desafiantes
Pontos negativos
- Poucos elementos de destaque
- Componente jazz sub-aproveitada
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.