Helheim Hassle – Análise
É bom ver um estúdio a meter as mãos à obra, desenvolver um estilo próprio e contribuir com boas obras para um mercado que pouco a pouco, está a ficar saturado de jogos desinspirados. Aprecie-se ou não o trabalho da Perfectly Paranormal, o que é certo é que criaram algo só deles. Lembro-me da Zoink, Image and Form ou Yacht Club Games, só para mencionar alguns nomes. Helheim Hassle segue o mesmo espírito de Manual Samuel, aperfeiçoando o ambiente visual e o humor do primeiro jogo. É tramado trabalhar com o humor. Se for em excesso pode saturar ou fazer revirar os olhos, mas na medida certa e nos momentos adequados pode tornar o jogo numa peça memorável, como aconteceu com o clássico Monkey Island, que ainda hoje é citado por combinar humor com um boa jogabilidade.
A personagem principal chama-se Bjørn, um viking que prefere a paz a fazer o que os vikings fazem normalmente. Ah, e tem um poder especial: consegue separar-se dos seus membros. Pernas, braços e cabeça? Tudo fora. Depois é juntar, combinar e resolver “puzzles” das maneiras mais insanas possíveis. Os “puzzles” são bastante inteligentes, puxando da nossa perspicácia e capacidade de pensar fora do quadrado, juntando partes do corpo sem qualquer ligação entre si. Uma perna e um braço conferem uma boa mobilidade mas se tivermos de dialogar, chapéu. Helheim Hassle também apresenta a mitologia nórdica numa vertente mais cómica, com deuses, divindades e personagens tais, com as suas mãos cheias de problemas que só nós podemos resolver.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Ambiente visual
- Humor
- Jogabilidade
Pontos negativos
- Alguns "puzzles" frustrantes
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.