Fight Crab – Análise
Estou sem palavras, confesso. Fight Crab é um jogo onde somos caranguejos a lutar contra outros caranguejos. É o meu signo e finalmente fazem algo com ele para além de dizerem que somos sensíveis e quejandos. Não, neste jogo andamos com todo o tipo de objetos a desancar noutros crustáceos!
Durante as minhas horas com este jogo andei bastante confuso, mas era uma boa confusão misturada com aquele sentimento de admiração. Como será que este jogo foi feito? Como terá surgido a ideia original? Em “memes” ou em experiências pessoais, certamente? A verdade é que se temos simuladores de cabras, pais polvos e gansos sacanas, por que não isto? Um jogo onde lutamos em níveis atrás de níveis até a um final insano. Fight Crab lembrou-me aqueles jogos experimentais dos anos 90, como o Seaman, onde havia liberdade, orçamento e tempo para criar destes jogos só porque sim. E às vezes, as ideias mais tolas funcionam muito bem!
Se a premissa estranha, a jogabilidade entranha. É um jogo de luta e isso implica duas coisas: premir botões à toa até ganharmos ou pararmos para aprendermos a jogar porque Fight Crab é algo complexo. Por exemplo, os controlos obrigam a uma ginástica para se poder chegar a todos os botões de forma a controlar o bicho e as pinças, numa combinação de movimentos para tornar o adversário em muslitos. É possível combater pinça a pinça ou brandir muitas e variadas armas para conseguir aquela vantagem tática. O jogo inclui ainda um desenvolvimento da nossa personagem e a possibilidade de desbloquear mais caranguejos.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Tema
- Tantos, mas tantos caranguejos
Pontos negativos
- A evitar por quem tiver alergia ao marisco
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.