Terror Squid – Análise
Terror Squid é um jogo que remete para experiências “arcade” e que combina o conceito popularizado pelo jogo Snake com os “shoot’em-ups” dos anos 80 e 90. A simplicidade do conceito dispensa qualquer tutorial ou explicação prévia: somos imediatamente colocados numa arena esférica onde devemos seguir o nosso percurso e evitar os projéteis. Se somos atingidos, o jogo termina. O grande objetivo é obter uma pontuação alta.
A jogabilidade é intuitiva e as suas mecânicas são bem implementadas e de aprendizagem simples. Na verdade, existem apenas duas mecânicas de jogo. Uma delas está associada à criação de um pequeno raio, que passa de aliado na locomoção a obstáculo na arena. A outra corresponde a um sistema de explosões, que elimina todos os projéteis dentro do seu raio de alcance. Com isso podemos tentar desencadear explosões em cadeia que vão libertar o nosso percurso, apesar do risco que isso acarreta. Um dos comandos permite um “sprint” momentâneo para evitar projéteis, e ao fim de um tempo torna-se possível executar uma explosão que coloca o jogador na fase seguinte conhecida como ritual.
O nível de dificuldade é desequilibrado, dada a dimensão da arena esférica e a quantidade insana de obstáculos criados num curto espaço de tempo. A direção artística é feita à base de vetores, com linhas semelhantes a luzes néon sobre cenários escuros. Apesar disso, Terror Squid exibe uma variedade de efeitos assinalável e faz o suficiente para se destacar. O ambiente sonoro segue o tom geral do jogo, sem surpreender mas respondendo de forma eficaz ao seu propósito. A longevidade é curta, fruto do conteúdo reduzido e grau de desafio exigente, o que surpreende face a um preço quiçá demasiado alto para atrair jogadores menos interessados. O sistema de pontuação encontra-se dividido em semanal, mensal e anual. É com algum orgulho que consegui figurar no top 10 semanal durante a minha análise mas infelizmente isto foi menos fruto do meu mérito e mais do número reduzido de jogadores ativos, o que faz de um dos principais pontos de atração do jogo, atingir uma pontuação alta, algo pouco relevante.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Conceito simples e divertido
- Jogabilidade intuitiva
Pontos negativos
- Dificuldade exagerada
- Repetitivo a curto prazo
- Custo alto para pouco conteúdo
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.