Röki – Análise
Está frio. Queremos uma mantinha, chá ou chocolate quente e um jogo à altura deste ambiente. É aí que Röki entra em cena: um jogo quentinho, com um enredo de puxar à nostalgia e de nos remeter para o cinema de aventura da década de 1980. O enredo junta dois irmãos, Tove e Lars, que perderam alguém muito importante nas suas vidas. Incapazes de falar sobre o assunto, cabe ao jogador ir desenrolando o fio de um novelo que pode puxar da lágrima se não tivermos cuidado; enquanto isso, também somos testemunhas da relação entre os dois protagonistas, do seu crescimento abrupto face à situação, e como se ajudam mutuamente.
E onde é que este jogo encaixa? É uma aventura “point and click”, com alguns “puzzles” para resolver. Nada de muito complicado, bastantes acessíveis até. Controlamos Tove ao longo de uma série de cenários de belo aspeto que incluem cavernas, florestas assustadoras repletas de segredos e onde se encontram criaturas encantadas que podem (ou não) ser amistosas. À medida que avançamos serão vários os obstáculos a ultrapassar e aqui é que entram os “puzzles” e as combinações de itens a utilizar. Como já é apanágio, este é um jogo que seria perfeito se desse uso ao ecrã tátil para interagir com o ambiente.
Nada que prejudique a experiência. Röki é um jogo magnífico até aos créditos finais. Seja no ecrã da Switch ou num ecrã de televisão, a combinação de um ambiente visual simples com uma bela banda sonora não desilude.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Enredo
- Ambiente visual
- Banda sonora
Pontos negativos
- Ausência de controlos táteis
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.