Cake Bash – Análise
Cake Bash é um “party game” com uma temática imprópria para diabéticos. O tema do jogo tem por base a pastelaria, que se encontra em todo o lado por aqui, desde a elaboração de menus aos elementos de jogo e personagens. Um verdadeiro deleite visual de fazer crescer água na boca aos mais gulosos. O tutorial acaba por não ser essencial, visto que os minijogos são simples e permitem aprender por tentativa e erro. A inteligência artificial do jogo é competente e garante um bom desafio inicial, mas como qualquer “party game” que se preze a ênfase vai para o multijogador e para isso, Cake Bash conta com capacidades de multijogador local e em rede. Durante a análise não foi possível testar essas capacidades devido à ausência de uma comunidade ativa, algo que poderá limitar esta componente. A possibilidade de jogar com apenas um Joy-Con é de elogiar e facilita a experiência de multijogador local.
Num género tão representado é fácil pensar que já vimos tudo e que não existe margem para qualquer novidade nos minijogos. Cake Bash mostra como estamos errados. Apesar de seguir premissas já vistas, o jogo usa os seus elementos visuais de forma inteligente para tornar cada minijogo único e extremamente divertido. Os elementos visuais impressionam pela variedade e cuidado nos pormenores, embora não se note a mesma consistência em todos os espaços representados. Dependendo da nossa prestação nos minijogos, ganhamos moedas de chocolate que se usam para desbloquear elementos de personalização dos bolos. Estes elementos estéticos conferem uma vantagem na pontuação, o que deturpa um pouco a experiência mas não a afeta a um nível prejudicial.
Minijogos e conteúdos novos são desbloqueados à medida que jogamos, o que contando com os elementos estéticos significa que se demora bastante tempo até se conseguir desbloquear tudo o que o jogo tem para oferecer. No entanto, a longevidade é diretamente proporcional ao divertimento que se encontra em Cake Bash. O jogo é extremamente competente neste âmbito e toda a sua aura humorística e divertida são os seus maiores trunfos. Mas esgotado o fator novidade este apelo pode desaparecer rapidamente.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Humor e espírito descontraído
- Direção artística
- Variedade de jogos e de opções
Pontos negativos
- Bónus desequilibram a jogabilidade
- Causa água na boca
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.