G.I. Joe: Operation Blackout – Análise
Embora a série G. I. Joe esteja longe do seu auge de popularidade, continua a ser um nome reconhecível e com quase cinquenta anos de história, o que começou como uma linha de brinquedos deu origem a filmes, séries de animação, bandas desenhadas e alguns vídeojogos, ainda que nestes últimos nunca se tenha destacado como noutros meios. G. I. Joe: Operation Blackout é a entrada mais recente da série no mundo das consolas. Trata-se de um jogo de ação na terceira pessoa onde é possível encarnar quer a equipa que dá nome ao jogo, quer os seus inimigos, a infame Team Cobra. Para os seguidores de longa data, é um reencontro com as suas personagens preferidas e com um elenco bastante completo.
A jogabilidade é simples, intuitiva e segue os padrões esperados: as missões consistem em cumprir objetivos simples como eliminar inimigos ou apanhar objetos ao longo de um mapa de dimensão média. A inteligência artificial dos adversários é bastante limitada, o que torna o desafio menos atraente. Já os “bosses” são interessantes e garantem uma quebra agradável da monotonia que marca o ritmo de jogo, mas o nível de desafio nunca atinge o que se espera. A experiência é pensada sobretudo para se jogar em modo cooperativo e na ausência de outro jogador humano, a inteligência artificial encarna o nosso parceiro. Isto garante pouco apoio ofensivo, dados os seus limites.
O jogo é repetitivo, mas isso acaba por ser atenuado pela variedade de personagens, armas, e secções de abate de veículos. A presença de modalidades secundárias também é de louvar, nomeadamente os modos conhecidos como “Deathmatch” e “Catch the flag”. Visualmente é impossível não pensar nas semelhanças com Fortnite ao jogar G. I. Joe: Operation Blackout, o que dada a popularidade do primeiro pode parecer uma aposta vencedora. Infelizmente acaba por ter o efeito contrário: Operation Blackout apenas deixa a impressão de ser um conjunto de elementos repetidos e que se podem encontrar em vários jogos do género, a quem foram dadas roupagens de uma série conhecida.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Presença das personagens mais icónicas da série
- Variedade de modos de jogo
Pontos negativos
- Inteligência artificial pouco apurada
- Pouco apelativo fora dos fãs da série
- Demasiado preso as convenções do género
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.