Pure Pool – Análise
Lançado originalmente em 2014 para a PlayStation 4 , Pure Pool chega agora à Nintendo Switch. O conteúdo original deste simulador realista faz a sua transição para a nova plataforma, abrindo o leque de opções com uma série de variantes disponíveis como o popular “snooker” mas também “8-ball” e “9-ball”. Estas encontram-se divididas pelas opções habituais, como jogos rápidos, torneios e um modo carreira interessante que se assume como o modo principal. À medida que avançamos desbloqueamos conteúdo estético novo, um incentivo à progressão tal como o sistema de conquistas. Visualmente Pure Pool resistiu bem ao passar dos anos – as texturas e cores mantêm-se perfeitamente comparáveis às propostas mais atuais.
Embora o jogo esteja aqui a transitar para uma consola tecnicamente mais limitada, a sua qualidade original continua visível. A jogabilidade é simples e intuitiva, sem que se perca nada na conversão. Seria interessante poder usar todo o potencial dos Joy-Con para jogar com os sensores de movimento, mas esta acabaria sempre por ser uma opção secundária. É precisamente neste elemento que Pure Pool se destaca: não perde tempo com elementos secundários, e aposta tudo em criar um simulador simples mas competente. Esta aposta é vencedora e concretiza-se de forma exímia, uma vez que se trata da melhor proposta do seu género na eShop ao mesmo tempo que apresenta um preço acessível.
A banda sonora tenta retratar as sonoridades que se encontram em bares e salas de jogos, com tons de jazz como ambiente de fundo e efeitos sonoros bastante realistas do impacto das bolas. O ambiente sonoro transporta-nos de imediato para uma das experiências mais imersivas entre os jogos desta modalidade. Destaque também para as funcionalidades em rede, onde se inclum torneios “online” e as opções multijogador habituais. As dificuldades encontradas derivam da falta de uma comunidade ativa numerosa e não de fatores técnicos. A presença de desafios onde somos espicaçados a embolsar as bolas o mais rapidamente possível ou a fazê-lo por ordem numérica é interessante. São seis os desafios possíveis, sendo que o nosso desempenho figura numa classificação “online”, com os incentivos que isso implica.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Simulador completo de uma modalidade popular
- Variedade de funcionalidades multijogador
- Jogabilidade intuitiva e bem implementada
Pontos negativos
- Comunidade online reduzida
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.