Hero-U: Rogue to Redemption – Análise
Um pouco de Harry Potter, um pouco de My Hero Academia, e temos Hero-U. E isto só para contexto, não como ponto negativo porque este jogo é uma pérola no meio da palha que é a loja da Switch. É um daqueles jogos que tenta recriar o espírito dos antigos e consegue, mas não sem os seus problemas. O meu maior problema, e no fundo o único, foi com os controlos: preferia mil vezes controlar a personagem diretamente do que fingir que tenho um rato no analógico. Ao mesmo tempo, também faz parte da experiência quando temos de clicar em tudo e mais alguma coisa, porque isto é o pão nosso de cada dia – clicar e ouvir o mesmo comentário.
Chega a ser divertido ouvir a nossa personagem, Shawn O’Connor, a mandar piadas a torto e a direito mas se começarem a cansar, pensem nas outras personagens a sentir o mesmo. Shawn está ali a mais, foi apanhado a roubar e como sentença, foi enviado para a escola de heróis, mais especificamente para ser um “rogue” e isso implica ir às aulas e conviver com colegas que cumprem com os clichês de fantasia e das séries escolares. Há muito para fazer ao longo dos dias que decorrem no jogo, mas nada que pressione demasiado o jogador. Pelo contrário, há tempo para tudo, até para aquelas ações repetitivas necessárias antes de passarmos àquelas partes mais tramadas.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Ambiente
- Escrita
- Jogabilidade
Pontos negativos
- Controlos
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.