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Hellpoint – Análise

Admiro os jogadores de Nintendo Switch que também sejam fãs da série Souls. Não só têm direito a mais um jogo do género para a coleção, como se trata de um jogo mal otimizado para adicionar à dificuldade inerente à série. É que Hellpoint tinha tanto potencial: um tema que combina o terror espacial com a série Souls, as mecânicas com um cunho pessoal, a dificuldade ajustável… mas cai por terra porque mal se aguenta de pé. Os soluços em áreas e em confrontos mais exigentes quando estamos a meio de um combate, os tempos de carregamento para lá de demorados, e um ambiente visual que infelizmente, teve de sofrer para poder correr na Nintendo Switch.

O enredo vai ao encontro da série Souls, tão mas tão críptico que ficamos às aranhas sobre o que está a acontecer em algumas partes. Isto não se aplica só ao enredo, também vale para o conteúdo e mecânicas do jogo, e é isso que me faz torcer o nariz a estas obras: podem copiar o nível de exigência, o combate rítmico, mas esforcem-se no enredo e não digam que temos de ser nós a montar o “puzzle”. Funciona uma ou duas vezes, mas se não há nada que nos puxe, não vamos estar a morrer e a aguentar tempos de carregamento extensos para nada.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
4 10 0 1
Não obstante, se aguentaram Blighttown e apanharem este jogo numa promoção, aceitem o desafio e explorem um cenário que foge aos temas medievais, porque o ambiente é fantástico e confere uma sensação de isolamento comparável a um Dead Space.
Não obstante, se aguentaram Blighttown e apanharem este jogo numa promoção, aceitem o desafio e explorem um cenário que foge aos temas medievais, porque o ambiente é fantástico e confere uma sensação de isolamento comparável a um Dead Space.
4/10
Total Score

Pontos positivos

  • Combate
  • Ambiente

Pontos negativos

  • Desempenho

André Pereira

Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.