El Hijo – A Wild West Tale – Análise
El Hijo é um jogo de ação furtiva onde o nosso objetivo é ajudar uma criança a reunir-se com a sua mãe. O enredo pode não ser demasiado profundo, mas consegue criar um propósito e contextualiza a ação de forma eficaz. Tudo se passa no perigoso Velho Oeste, onde os tiroteios entre “cowboys” fazem parte do quotidiano e formam um ambiente hostil para com a nossa personagem.
O conceito é bastante simples: trata-se de ir do ponto A ao ponto B de maneira furtiva ao longo de trinta níveis. O desenho dos níveis é competente e apresenta uma variedade que permite mais do que um percurso possível. Encontram-se várias opções para nos camuflarmos e sairmos do campo de visão dos vigilantes. Os padrões de movimento dos inimigos são óbvios e repetitivos, pelo que uma maior arbitrariedade poderia tornar o jogo mais desafiante. Esta é por ventura a maior crítica a apontar: a falta de um nível de desafio mais alto, mesmo em fases mais avançadas. A necessidade de adquirir alguns objetos ao longo do percurso para avançar torna os níveis mais demorados, mas nem por isso mais exigentes.
As restantes peculiaridades habituais que se encontram em jogos de ação furtiva, como elementos de distração e desviar de atenções, marcam também presença e dão-lhe alguma variedade e peso estratégico. O jogo conta com uma longevidade curta e apesar da possibilidade de se terminar cada nível de diversas formas, isso não é suficientemente apelativo para nos incentivar a repetir a experiência. A direção artística é muito interessante e explora a temática de maneira competente, o número de elementos em simultâneo no ecrã é avassalador e a atenção aos pormenores é bem visível. A banda sonora acompanha bem a aventura e embora não esteja ao mesmo nível da qualidade do ambiente visual, é bastante competente. El Hijo é um jogo interessante, com mecânicas bem implementadas, e bastante beneficiado pela versatilidade da Nintendo Switch. Um excelente ponto de iniciação a jogos de ação furtiva para os mais novos, pecando apenas pela ausência de apelo para veteranos.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade simples e intuitiva
- Direção artística simpática
Pontos negativos
- Nível de exigência baixo
- Alguns níveis demasiado longos
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.