Bamerang – Análise
Bamerang é um “party game“ que prima pela simplicidade. As opções são escassas e a jogabilidade muitíssimo intuitiva. O objetivo global é apanhar peças douradas mas para tornar a experiência mais divertida, usamos um bumerangue como arma de arremesso para travar o avanço do adversário, que além do mais perde também algumas peças no processo. O uso da arma é extremamente simples e intuitivo, embora ultrapasse o simples atirar e atingir, existindo várias formas de arremesso. Quem apanhar trinta peças douradas é o vencedor, por isso tudo vale para se chegar em primeiro.
Numa época onde o isolamento social marca a atualidade, a ausência de opções multijogador em rede nota-se muito mais. No entanto, a experiência multijogador a nível local é agradável e acessível a todos pela simplicidade de conceito. A ausência de opções a solo surge também com alguma surpresa, embora seja claramente um título virado para uma experiência em grupo. Visualmente apresenta uma direção artística bastante original, minimalista e coerente com o seu conteúdo. Longe dos orçamentos avultados dos grandes estúdios, a Lululu Entertainment conseguiu implementar uma fórmula simples mas eficaz, sem recorrer à habitual estratégia de vestir o jogo com roupagens “retro”, o que acaba por lhe dar destaque face aos seus pares. Existem mais de vinte arenas disponíveis, embora todas sejam coerentes entre si e acabam por não variar muito. O conceito repetitivo do jogo limita-lhe a longevidade, mas como experiência fugaz é muito competente no que propõe e deixa água na boca para uma futura expansão desta fórmula simples mas divertida.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Fórmula acessível a todos
- Direção artística minimalista e original
Pontos negativos
- Ausência de opções em rede
- Simplicidade implica uma jogabilidade demasiado fugaz
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.