Skate City – Análise
Com origem nos dispositivos móveis, Skate City é um jogo de plataformas que, como o título sugere, nos leva a percorrer a cidade com recurso a um skate. A proposta é bastante simples mas com uma implementação bastante boa e que ganha imenso com a integração dos controlos da Switch, em vez do controlo convencional dos dispositivos móveis.
Os controlos são bastante intuitivos, embora necessitem de um período curto de aprendizagem. Uma vez assimilados, há muita margem para a criatividade do jogador e bastantes alternativas para avançar no mesmo percurso. Existem alguns movimentos especiais que são desbloqueados em fases mais avançadas, o que atenua a faceta repetitiva do jogo. O jogo tem três locais: Los Angeles, Oslo e Barcelona, cidades onde a modalidade é bastante visível. Além da direção artística corresponder ao cenário característico daquelas cidades, é possível encontrar pequenas referências culturais ao longo do mapa de forma bastante camuflada mas percetível ao jogador mais atento.
O ambiente visual transmite muito bem os movimentos do skate e faz um trabalho muito bom no que diz respeito à interação com o mapa. De salientar ainda a implementação de efeitos atmosféricos, pormenor que valoriza muito a experiência. Escolhida a cidade podemos percorrer o mapa como se de um “endless runner” se tratasse, ou então dedicarmo-nos a superar pequenos desafios predefinidos. Os desafios específicos seguem a estratégia comum nos dispositivos móveis de avaliar a nossa prestação de uma a três estrelas. A pontuação permite desbloquear movimentos e elementos estéticos novos.
A origem do jogo está também patente na sua longevidade curta e globalmente compatível com pequenas sessões de jogo. A versatilidade da Nintendo Switch permite o melhor dos dois mundos ao jogar Skate City: uma experência portátil com controlos convencionais, e a possibilidade de o vivenciar num ecrã de televisão.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Controlos bem implementados
- Variedade de movimentos
- Cheio de pormenores
Pontos negativos
- Longevidade curta
- Demasiado preso às origens
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.