Atelier Sophie: The Alchemist of the Mysterious Book DX – Análise
Atelier Sophie: The Alchemist of the Mysterious Book DX é o primeiro dos três títulos da Mysterious Trilogy, que chegou recentemente à Nintendo Switch. Estes títulos são versões definitivas e incluem todo o conteúdo pago que se encontrava disponivel anteriormente, com algumas adições à experiência.
Atelier Sophie é o primeiro da trilogia e apresenta-nos uma história centrada na personagem de Sophie e num misterioso livro que fala chamado Plachta. As páginas de Plachta aparecem apagadas, o que significa que o livro encontra-se sem memória de qualquer acontecimento ou receita de alquimia. Sophie, uma aprendiz de alquimista que terá aprendido a arte através da sua falecida avó, embarca numa aventura para restaurar as páginas de Plachta ao escrever as receitas que aprendeu ao longo da sua jornada e tornar-se assim uma alquimista de valor.
Quem entra nesta trilogia vindo de jogos mais recentes como Atelier Ryza vai encontrar menos semelhanças do que parece de início. Tal como Ryza, Atelier Sophie não tem um limite de tempo para realizar tarefas, colocando assim todo o tempo ao nosso dispor para jogarmos como nos apetecer, mas no que toca aos restantes sistemas e travessias, assemelha-se muito mais a jogos anteriores da série como a Dusk Trilogy. A maior diferença encontra-se no sistema de alquimia, que a cada trilogia acaba por ser completamente alterado. Em Atelier Sophie o sistema baseia-se numa grelha onde podemos colocar os componentes para a receita, cada espaço da grelha corresponde a um elemento e efeito, permitindo assim imensas possibilidades de personalização e também (com o bom uso de materiais) uma qualidade e efeito bastante mais pronunciado. Além disso, a grelha pode ser melhorada e alargada com caldeirões melhores, abrindo assim todo um leque de possibilidades e complexidade na mistura de materiais.
Em termos de exploração, Atelier Sophie assemelha-se muito mais à trilogia que o precede, com um mapa-mundo onde vamos desbloqueando locais aos poucos, tal como zonas segmentadas onde podemos apanhar materiais e encontrar monstros para combater. Apanhar materiais para receitas é bastante simples e o habitual na série, um sistema bastante simples e que vai direto ao assunto, com a possibilidade de apanhar materiais diferentes conforme a ferramenta que utilizamos em certo objeto no campo. Atelier Sophie conta com uma adição a este sistema, que é a oportunidade de ter uma ideia para uma nova receita quando apanhamos itens novos. Isto representa um incentivo extra para tentar encontrar o maior número de materiais diferentes à espera de encontrarmos algo novo para sintetizar. Na enciclopédia de Sophie podemos também verificar quais os requisitos que podem ser necessários para encontrar uma nova receita através deste sistema, havendo sempre algum pequeno objetivo para cumprir.
Em combate, as ações ocorrem por turnos e aparecem ordenadas do lado esquerdo do ecrã. A equipa tem quatro personagens, todas elas com a possibilidade de ter uma abordagem mais ofensiva ou defensiva, conforme a necessidade. No entanto, é complicado perceber quando devemos seguir ações mais defensivas, visto que os inimigos não mostram sinais aparentes de preparar um ataque mais forte, algo que em Atelier Ryza já se tornara bastante mais aparente. A sinergia dos membros em combate é simples, mantendo as ações extra e ataques mais fortes em combinação com outros membros em certas ocasiões, mas na larga maioria do tempo os combates são suficientemente rápidos para não serem necessários.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Sistema de ideias para receitas
- Sistema de alquimia único
Pontos negativos
- Combate relativamente simplista
- Exploração um pouco monótona
O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.