Boomerang Fu – Análise
Boomerang Fu entra na categoria vulgarmente conhecida como “party games” e é uma obra divertida, com elementos de ação, e que se demarca pela sua simplicidade e jogabilidade intuitiva. O conceito é simples: temos de eliminar todos os adversários recorrendo ao nosso bumerangue. Os “power-ups” ao longo da arena tornam a sessão mais variada e caótica mas ao contrário do que habitualmente vemos em “party games”, os efeitos são permanentes e duram ao longo de toda a partida. Isto significa então que é uma prioridade reunir o máximo de “power-ups” possível, não só para nos dar vantagem mas também para impedir o nosso adversário de se desenvolver. A urgência em apanhar “power-ups” coloca o jogador sob maior alcance do fogo adversário. Trata-se de um elemento simples mas que atribui ao jogo uma componente estratégica interessante e extremamente recompensadora.
Boomerang Fu permite até seis jogadores e é aqui, em sessões completamente caóticas, que o jogo mostra o que vale. A direção artística encaixa muito bem com a simplicidade do jogo, ao mesmo tempo que segue um traço mais recente e com personagens a evocar alimentos, diferenciando o jogo dos seus congéneres que muitas vezes recorrem a semelhanças com as eras dos 8 e 16-bit. As modalidades de jogo não apresentam surpresas: aqui presentes estão um modo de um contra todos, equipas, e o bumerangue dourado, que é uma variante onde temos de manter o artefacto por algum tempo. A inteligência artificial não vai colocar obstáculos ao jogador assim que tivermos dominado o conceito. Trata-se então de um jogo de longevidade curta e a falta de opções online agrava esta lacuna, sobretudo numa época onde o isolamento social se vulgarizou e as relações pessoais em rede se encontram reforçadas. O HD Rumble foi implementado de forma interessante mas encontra-se um pouco exagerado e acaba por se tornar fácil de pôr de lado.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade simples e intuitiva
- Sistema de "Power-ups" permanentes
- Tradução para português
Pontos negativos
- Escassas opções de jogo
- Ausência de multijogador em rede
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.