DC Super Hero Girls: Teen Power – Análise
O universo dos superheróis sempre foi bastante popular mas a sua representação nunca foi tão omnipresente como nos dias de hoje. Desde as séries cinematográficas que não acabam às produções televisivas ligadas entre si, existem opções para todos os gostos. DC Super Hero Girls é uma serie de animação orientada para um público mais jovem e encaixa nesta vaga, criando uma variante onde as famosas personagens partilham interações sociais em idade escolar, num ambiente mais ligeiro que o habitual e voltado para um público-alvo de uma faixa etária mais baixa. A experiência é assim bastante linear e acessível durante todo o jogo.
O enredo encontra-se dividido em etapas bastante curtas, o que assenta muito bem numa consola que permite jogar em qualquer lado. O mapa é bastante abrangente e conta com elementos verdadeiramente interativos, sendo uma ótima representação de um mundo aberto tendo em conta o público jovem a que se destina. Concluir missões é recompensado com moeda que pode ser gasta em novas vestimentas para as personagens e claro, atributos para desenvolver as suas características. Apesar de toda esta vertente social, o trabalho de um superherói passa sempre por combater malfeitores e este é provavelmente o aspeto do jogo que assume maior complexidade. O sistema de combate é rico em opções e combos, embora não apresente um desafio de alto nível, e as características das personagens estão bem representadas, ainda que na maioria dos combates não seja preciso mais do que caregar nos botões de forma arbitrária. Se o combate é bastante divertido, também deve ser realçado que a câmara precisa de alguma afinação e precisão, já que é frequente esta meter-se no caminho da jogabilidade.
A direção artística faz um excelente trabalho em representar a inspiração do jogo de uma forma eficaz, e o mesmo acontece com a narração e banda sonora, ainda que uma maior variedade seria bem-vinda neste aspeto, principalmente quando temos um mapa grande para explorar.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Representação fiel da série de animação
- Mecânicas acessíveis ao público-alvo
Pontos negativos
- Banda sonora repetitiva
- Alguns problemas de câmara
- Sem tradução para português
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.