PAKO Caravan – Análise
Snake é uma das obras mais conhecidas do mundo dos videojogos graças à sua presença assídua nos telemóveis mais vendidos do final do século XX e início do século XXI e claro, a uma simplicidade e jogabilidade intuitivas. Desde então foram várias as tentativas de recriar a fórmula de Snake com mais ou menos sucesso, mas poucas foram tão originais como PAKO Caravan.
O seu conceito é sobejamente conhecido: conduzimos um carro que fica cada vez mais longo com recurso a pequenos reboques e à medida que avançamos. O objetivo é percorrer os espaços aumentando a nossa pontuação e evitando colidir com o próprio veículo ou com os obstáculos de cada nível. Dentro de cada nível encontramos também objetivos específicos, que devemos cumprir para apanhar estrelas. Estas funcionam como moeda e permitem desbloquear níveis novos. É assim garantida uma progressão gradual que serve de elemento motivador para explorar cada nível ao máximo.
O desenho dos níveis é variado e muitíssimo bem executado, encontrando-se vários elementos interativos e muito humor à mistura. A verdadeira conquista desta obra é dotar cada nível de uma personalidade muito própria, parecendo por vezes que estamos a jogar um jogo diferente em vez de repetir de forma tarefeira os mesmos objetivos. Cada nível apresenta um veículo diferente para construirmos a nossa caravana, cada veículo com características distintas que variam em velocidade de locomoção ou maneabilidade. Tudo isto é reforçado por uma direção artística muito bem implementada e cheia de pormenor. Um autêntico regalo para os olhos.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Renovação de uma fórmula de sucesso
- Variedade de níveis
Pontos negativos
- Alguns veículos são menos interessantes
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.