Super Animal Royale – Análise
Há vários motivos para que os jogos que seguem um formato conhecido como “battle royale” se tenham tornado tão populares. Super Animal Royale segue as convenções mas também responde a preocupações legítimas acerca do acesso por parte de um público mais jovem. Ao mesmo tempo, a sua jogabilidade intensa está longe de ser feita apenas para uma faixa etária mais jovem, trata-se de uma obra muito apelativa para todo o tipo de jogadores.
Visualmente o jogo agarra-nos imediatamente e consegue disfarçar de forma muito eficaz uma temática de raízes violentas sob um manto de fábulas e contos infantis. O jogo permite um grau elevado de personalização dos protagonistas e desbloquear elementos cosméticos novos é um fator motivante para a progressão. Claro que podemos gastar dinheiro real para adquirir este tipo de elementos, mas é positivo que esta vertente que requer gastos adicionais apenas se aplique num ponto de baixo impacto na jogabilidade. Se o género nos habituou a uma perspetiva na primeira pessoa, aqui somos colocados num cenário em duas dimensões e com uma perspetiva de cima para baixo, onde controlamos a nossa personagem ao longo do cenário em busca de armamento e adversários.
As opções de jogo vão de encontro ao que se espera. Super Animal Royale tem uma comunidade ativa e numerosa, e permite que os jogadores na Switch possam jogar online com jogadores noutros formatos. Ao completar o mapa com 64 jogadores enfrentamos uma partida onde lutamos pela sobrevivência. A jogabilidade funciona bastante bem e segue o percurso óbvio para um “battle royale”, sem complicações adicionais para o jogador. As partidas são mais curtas do que o habitual, o que é positivo para chamar a atenção de um público bastante abrangente.
Por outro lado, encontramos algumas dificuldades no que diz respeito a quebras de ligação ou de fluidez em momentos mais caóticos, algo que num jogo destas características pode tornar-se muito problemático.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Acessível e capaz de apelar a um público mais jovem
- Rondas curtas e frenéticas
- Sistema de compras limitado a efeitos cosméticos
Pontos negativos
- Algumas falhas na execução
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.