EGGLIA Rebirth – Análise
EGGLIA Rebirth foi originalmente feito para dispositivos móveis e chega agora à Nintendo Switch. Este RPG da Brownies traz uma boa dose de carisma e humor, com um universo repleto de personagens muitíssimo variadas. Egglia Rebirth põe em evidência as suas origens de jogo feito para dispositivos móveis mas isso não o impede de ser uma obra bastante competente. A direção artística é muito vistosa e evoca o estilo de pinturas de aguarela que se encontra em contos de fadas, além de exibir também modelos 3D de personagens bastante nítidos e variados.
O protagonista acorda sem recordações e é abordado por uma mulher elfo que pede a sua ajuda para apanhar ovos de Niebel, que contêm partes do mundo, para contruir uma vila. Neste universo o mundo foi estilhaçado e temos de partir uns ovos para o reconstruir. Ao longo do jogo conhecemos personagens como gnomos com problemas de interação social, diabretes que querem conquistar o mundo através do capitalismo, e até gnomos supersónicos. Para conhecer estas personagens temos de as encontrar, e é aqui que entram as mecânicas da jogabilidade: a exploração e construção da localidade, e os níveis.
Os níveis encontram-se organizados em trios que são desbloqueados cada vez que um ovo de Niebel é encontrado e aberto, cabendo ao jogador decidir onde os colocar no mapa. O local onde os colocamos é importante, visto que pode desbloquear níveis secretos. Em cada nível a jogabilidade é organizada por turnos. A personagem move-se numa grelha hexagonal com o número de passos determinado pelo lançamento de um dado. No percurso até ao fim de cada nível podemos lutar contra inimigos e cortar árvores. Cada nível tem também duas missões opcionais que podem ser tão variadas como matar um determinado monstro, cortar todas as árvores ou apanhar materiais. Falando em materiais, o jogo está cheio deles, e são utilizados para construir casas e mobília na vila ou em missões secundárias.
Quando nos encontramos na vila a jogabilidade é bem diferente. Podemos falar com os habitantes e assim ganhar afinidade com eles, realizar missões secundárias, plantar e colher batatas e pedras. Sim, plantar pedras. As batatas e as pedras servem para aumentar as nossas aptidões e desenvolver umas criaturas que nos acompanham durante os níveis conhecidas como Spirits, que nos permitem utilizar habilidades ofensivas e defensivas. Para poder ter acesso a estas criaturas temos de cozinhar pratos para os invocar de forma semi-aleatória entre os cinco tipos de espírito diferentes.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Bastante acessível
- Sentido de humor e direção artística bem implementada
- Níveis curtos
Pontos negativos
- Muitas mecânicas em simultâneo
- Aquisição de materiais algo lenta
- Muito semelhante a um jogo para dispositivos móveis