DNF Duel: Who’s Next – Análise
DNF Duel é um jogo de luta a duas dimensões que explora o universo estabelecido há mais de duas décadas pelo RPG Dungeon Fighter Online. Pelas mãos da Arc System Works, a expectativa não podia ser mais alta dados os seus excelentes trabalhos anteriores, caracterizados por adaptações exímias para a Nintendo Switch. É assim com bons olhos que constatamos que, apesar de o jogo ter algum tempo de atraso face às outras consolas, chega na plenitude das suas capacidades, com todo o conteúdo disponível e com uma implementação muito competente, seja num ecrã de televisão, seja no ecrã da Switch.
A jogabilidade é simples e intuitiva. Os tutoriais são bastante completos e acessíveis, e exploram o conteúdo de uma forma direta. Quem tenha alguma experiência em jogos de luta a 2D rapidamente vai sentir-se ambientado, quem não tenha vai aprender com bastante brevidade. Apesar de cada personagem se apresentar bastante individualizada, os controlos são transversais a todos os lutadores, o que significa que os movimentos são executados da mesma forma para todas as personagens, e o jogador vai basear as suas escolhas mais na estética de cada lutador do que na execução dos seus movimentos. Os ataques especiais requerem o uso de pontos que se obtêm quando o combatente sofre ataques do adversário e que podem ser vigiados por uma barra no topo do ecrã, o que obriga o jogador a gerir o seu ataque de forma mais racional. Apesar de ser um jogo extremamente acessível aos menos versados, também existe espaço para um combate profundo e com várias camadas de complexidade que podem ser exploradas em níveis de dificuldade mais elevados e na sua vertente multijogador. Os recursos online são bem implementados e fáceis de utilizar.
Temos também os habituais modos “Arcade”, “Story” e sobrevivência, e que correspondem ao que os seus nomes anunciam. Não houve um grande investimento no enredo, o que é de lamentar pois o jogo baseia-se em personagens com décadas de história. Em vez disso temos apenas uma série de diálogos simples para servir de motivo a uma série de combates. O modo de sobrevivência é provavelmente o mais cativante e exibe um sistema interessante de itens para recuperar vitalidade e prolongar a nossa experiência.
A direção artística é o que se espera de uma obra da Ark System Works: bastante rica e cheia de pormenor, com belíssimas animações a duas dimensões, e uma representação extremamente apelativa das personagens. O elenco é variado e mesmo quem não tenha qualquer ligação ao legado do jogo vai encontrar personagens muito carismáticas e cativantes.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade simples e intuitiva
- Direção artística
- Execução bastante competente
- Modo sobrevivência bem implementado
Pontos negativos
- Modo “Story” pouco aproveitado
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.