Gamescom 2023 – Mandragora
Nota: estas impressões incidem sobre a versão Steam de Mandragora
Mandragora é um RPG de ação com a jogabilidade de um “metroidvania” num ambiente gráfico 2.5D e elementos de um “soulslike”. Desenrola-se num mundo de fantasia e, sem surpresas, é muito duro e exigente. Dono de uma estética pesada, exemplar, e intimidante, em Mandragora não podemos partir à aventura a pensar que vamos dar conta de todos os inimigos de forma simples – muitas vezes o melhor mesmo é tentar passar à frente de algumas destas criaturas monstruosas e humanos muito mal intencionados, uma vez que o jogo dá muito pouca margem de manobra a quem cometa erros, como se nota pelo número reduzido de “checkpoints”. O ambiente gráfico encontra-se muitíssimo bem executado, com uma estética sombria e que transmite de forma muito eficaz o ambiente do mundo que estamos a explorar, incluindo o uso das cores.
Mandragora dispõe também de uma árvore de habilidades de dimensões bastante grandes que foi possível descobrir a um nível superficial mas que tudo indica, vai apoiar uma aventura bastante longa com uma panóplia de expansões impressionante à medida que avançamos. Atendendo ao que foi possível experimentar na Gamescom 2023 e com base no tamanho da árvore de habilidades, é possível dizer que estamos perante uma experiência que vai durar mais do que uma dezena de horas. Mandragora, da produtora húngara Primal Game Studio, ainda se encontra num estado bastante inicial de desenvolvimento. O seu lançamento está previsto para o ano de 2024, mas ainda sem qualquer indicação mais precisa.
Apreciador de jogos de outras épocas, não diz que não a uma boa obra dos nossos tempos. Diz-se que é por ele que passam os textos antes da publicação, o que significa que é uma espécie de boss final da escrita para os outros membros da equipa.