Gamescom 2023 – Nossas impressões
A edição de 2023 da Gamescom chegou ao fim e mais uma vez, a cidade alemã de Colónia recebeu o maior evento mundial da indústria dos videojogos, com a sua panóplia habitual de jogos grandes e pequenos, indies e AAA, “merchandising”, eSports, “cosplay”, “networking”, e tudo o resto que faz da Gamescom um autêntico festival deste meio. De acordo com a organização, a Gamescom 2023 recebeu um total de 320 000 visitantes oriundos de mais de 100 países. Da indústria dos videojogos vieram 31 000 visitantes, dos quais cerca de metade viajou de mais de 60 países à Alemanha para participar, o que reafirma o papel da Gamescom como o grande evento global dos videojogos. Se estes números ainda não igualam os valores pré-pandemia (a edição de 2019 teve um número recorde de 373 000 visitantes), representam um aumento significativo face à edição reduzida de 2022, que ainda se encontrava sob o efeito de algumas medidas de prevenção contra este mal que assolou o mundo inteiro.
Foto: Koelnmesse/gamescom
Esta edição ficou também marcada pelo regresso da Nintendo, depois da sua ausência em 2022. O stand da Nintendo, localizado como é habitual no pavilhão 9 da Koelnmesse, regressou às dimensões físicas dos anos anteriores, onde se inclui um palco para eventos – como torneios de Super Smash Bros. Ultimate e de Splatoon 3, por exemplo – e um espaço para fotografias com algumas das mascotes da marca, como Mario, Luigi, Isabelle, e Tom Nook. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, a Nintendo optou por não exibir as suas próprias produções ainda em desenvolvimento. A representação da Nintendo na Gamescom 2023 foi assim focada em jogos já disponíveis, onde se destacaram The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom e Pikmin 4, cada um com vinte unidades à disposição, bem como Splatoon 3, o serviço Nintendo Switch Online, e uma seleção de jogos da série Super Mario em jeito de retrospetiva. Por outro lado, encontravam-se algumas produções em exibição oriundas de produtoras externas, bem como bastantes jogos indie em produção para a Nintendo Switch noutros espaços da Gamescom.
No que diz respeito aos prémios da edição deste ano, mais uma vez Tears of the Kingdom sai com grande destaque. Além de ser o jogo mais galardoado da Gamescom 2023 com quatro prémios, venceu em todas as categorias para as quais estava nomeado: Melhor Som (que inclui a banda sonora), Melhor Jogabilidade, Jogo Mais Épico, e Melhor Jogo Para Nintendo Switch. Também Pikmin 4 venceu um prémio, o de Jogo Mais Saudável, se assim nos quisermos referir à categoria “Most Wholesome”, mas também se aceitaria ‘Mais São’, ‘Mais Íntegro’, ou numa tradução mais livre, ‘Experiência Mais Positiva’, adjetivos que encaixam aliás muitíssimo bem na série Pikmin.
Aqui ficam os destaques e as impressões do Starbit para 16 jogos que experimentámos na edição de 2023 da Gamescom. As impressões incidem, sempre que possível, sobre as versões dos jogos para a Nintendo Switch. Quando tal não foi possível, o Starbit indica que foi experimentada uma versão Steam do jogo.
Gamescom 2023 – Savant — Ascent REMIX – antevisão
Gamescom 2023 – CLeM – antevisão
Gamescom 2023 – Prince of Persia: The Lost Crown – antevisão
Gamescom 2023 – The Murder Hotel – antevisão
Gamescom 2023 – Sonic Superstars – antevisão
Gamescom 2023 – Mandragora – antevisão
Gamescom 2023 – Silent Hope – antevisão
Gamescom 2023 – Samba de Amigo: Party Central – antevisão
Gamescom 2023 – Passpartout 2: The Lost Artist – antevisão
Gamescom 2023 – Fae Farm – antevisão
Gamescom 2023 – Fashion Dreamer – antevisão
Gamescom 2023 – Broken Roads – antevisão
Gamescom 2023 – Star Ocean: The Second Story R – antevisão
Gamescom 2023 – Bang-On Balls: Chronicles – antevisão
Gamescom 2023 – Quilts and Cats of Calico – antevisão
Gamescom 2023 – Spin Rhythm XD – antevisão
Apreciador de jogos de outras épocas, não diz que não a uma boa obra dos nossos tempos. Diz-se que é por ele que passam os textos antes da publicação, o que significa que é uma espécie de boss final da escrita para os outros membros da equipa.